Acompanhei, ontem, as notícias sobre a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. E a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: “Meu Deus! O que é isto?”
Hoje vi um vídeo amador feito por alguém na hora do tiroteio e vi as crianças e adolescentes saindo correndo do colégio (alguns feridos), gritando e chorando...
Diante destas cenas me senti obrigado a postar pelo menos um ato se solidariedade diante da dor de todos os envolvidos (família das vítimas e família do atirador), pois numa situação desta todos saem perdendo.
Vi muitas pessoas, ontem, tentando analisar a situação e procurando respostas: “por que ele fez isso? O que o motivou a esta atitude?” Realmente é a pergunta mais humana e natural de ser feita.
Lembro-me, agora, de um episódio parecido que ocorreu nos Estados Unidos, quando um estudante entrou armado no colégio e começou a disparar contra professores e alunos e, no fim, cometeu suicídio. Lembro-me da mesma comoção e indignação. Lembro-me também de diversos analistas tentando explicar o que teria acontecido. Entre tantos comentários, alguém escreveu uma coisa muito interessante sobre aquele episódio que guardei comigo e que me voltou agora, diante desta tragédia. Ele escreveu que essas pessoas não são ET’s, mas seres humanos produzidos dentro de nossa sociedade. São pessoas que perderam o rumo (seja por problemas realmente de enfermidade psíquica, seja por completa falta de sentido para suas vidas). Lembram daquele namorado que fez a ex-namorada de refém no apartamento e que no final a matou por não aceitar que ela não o queria mais?
São pessoas, simplesmente. Rezo e trabalho para que nossa sociedade não produza mais pessoas assim, mas gere seres humanos realmente humanos, com ternura e respeito diante da vida, com esperança e alegria de viver, com solidariedade e paz em suas ações. Entretanto, enquanto existir esse sistema que gera solidão, ilusão e apenas desejo pelo poder e pelo prazer, penso que ainda iremos encontrar muitas pessoas solitárias e perdidas que poderão enveredar pelo mesmo caminho insano deste rapaz.
O que mais me entristece nesta situação toda é saber que agora a mídia vai fazer disso um espetáculo, mas, daqui a uma ou duas semanas, isso será notícia velha, e só vão se lembrar de tudo isso os que diretamente estiveram envolvidos neste triste episódio, que precisarão carregar a dor da indignação, da saudade, do sentimento de injustiça, da falta de sentido para tudo isso, assim como tantos outros episódios trágicos que assistimos nestes últimos meses e que ninguém mais fala.
Espero que todos juntos procuremos descobrir caminhos que nos permitam construir uma vida mais humana para todos. Que não se fique só na indignação, mas se invista energias para criar condições em que pessoas não se tornem esses algozes de sofrimento para tantos e tantos.
Não sei se alguém dos envolvidos vai chegar a ler este texto, e sei que este texto não é nada diante da dor que estão sentindo. Apenas quero que saibam que mesmo de modo limitado desejo ser solidário com sua dor, sua tristeza. Quero que saibam que existem pessoas que mesmo distantes compartilham de seu sofrimento e desejam ajudar (mesmo sabendo que é uma situação que nos deixa com um sentimento de impotência).
Escuta, Senhor, nossa oração:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Acho que está faltando mais crença no Deus vivo;as pessoas querem resposta a tudo,e não compreendem que Deus é mistério...é Amor ao proximo,e não a si mesmo.
ResponderExcluirAUGUSTO SINCERAMENTE, ESTÁ FALTANDO DEUS NA VIDA DE MUITAS PESSOAS. AONDE VAMOS PARAR COM TANTA VIOLÊNCIA.TODOS OS DIAS PEÇO A DEUS PARA TOCAR NO CORAÇÃO DAS PESSOAS PARA QUE ELAS VIVA MAIS A PALAVRA DELE. PRECISAMOS DE PAZ!!!!!!!!!!!!!! ABRAÇOS. GIGI
ResponderExcluir