quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reflexão sobre o casamento



Uma amiga me pediu para postar alguma coisa sobre o tema CASAMENTO. Isso me provocou uma boa reflexão.
Eu ainda estou tentando escrever um texto para postar, por isso, enquanto preparo a reflexão vou compartilhar algumas que li e que achei interessantes sobre este tema.
Espero que gostem e que ajude a pensar sobre o CASAMENTO.

Reflexão sobre o casamento
Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:
Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
“Meus filhos, foram 55 bons anos… Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:
“Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim.. Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas.
Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.
E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente prometidas. Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe…”

estanabiblia – estanabiblia@yahoogrupos.com.br

Fonte:http://www.jesussite.com.br,mais um Parceiro Eterno Jesus.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

O que o filme RIO tem haver com o Brasil??



Assisti esta semana, no cinema, o filme de animação “RIO”.
Bem, eu não sou crítico de cinema nem especialista na área, mas depois que terminou o filme me senti na obrigação de dizer alguma coisa...

O filme é divertido e muito bem produzido. O bom humor e a qualidade técnica são de encher os olhos de quem gosta do gênero animação.

Entretanto, algumas coisas me incomodaram e desejo compartilhar com você.
Por ter sido dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha (que trabalhou na franquia “Era do Gelo”), eu não esperava ver nosso país, cultura e povo, cair em certos “clichês” e visões distorcidas que outros países do mundo têm sobre nós.

Infelizmente, foi o que acabei assistindo neste filme (que tinha tudo para ser um espetáculo não só técnico, mas também de intercâmbio cultural, permitindo que o mundo conhecesse melhor o Brasil pelos olhos dos brasileiros).
Ele mostrou que o povo brasileiro é simplesmente “festeiro”, abobalhado e malandro. Um povo que vive na favela e ganha a vida desonestamente, larga tudo para cair no carnaval sem preocupação nenhuma com a vida. Sem falar da piadinha na qual o casal de araras-azuis saem quicando de um lado para o outro, batendo em várias coisas e, entre elas, para não faltar com um clichê básico, tinha uma “bunda carnavalesca”.

Não estou querendo ser puritano ou do contra, nem quero negar os problemas e realidades presentes em nossa cultura ou povo. Mas me questiono, por que sempre apresentamos o Brasil para os outros deste modo? Será que isto é tudo o que temos a oferecer e o que somos como povo: bunda, carnaval e malandragem?

É claro que o diretor e o roteirista tinham que fazer escolhas que fossem interessantes para a história, que a deixassem divertida e cheia de momentos engraçados. Mas me incomodou o fato da maioria dos personagens brasileiros que apareciam fossem simplesmente bobos, desengonçados ou desonestos. Senti falta de algo.
Claro que a escolha de passar a história do filme durante o carnaval do Rio de Janeiro deu a oportunidade de vender a festa para o mundo. Todos sabemos de sua beleza e animação com os carros alegóricos, fantasias, belas mulheres, muito samba (e do bom!), e as imagens produzidas pelo filme (com suas cores e o realismo do desfile) enchem os olhos com a beleza do evento. Mas isto não resume o que é o Brasil!

Talvez eu esteja sendo muito exigente com os que fizeram este filme. Certamente eu não seria capaz de fazer melhor, pois não tenho a imaginação nem a técnica necessários para isso. Também não dava para eles colocarem em um filme de uma hora e meia tantos temas ou abordagens, eles precisaram fazer escolhas e escolheram aquilo que vende no mercado, pois se o filme não reder dinheiro não haverá outro trabalho.

Porém, eu gostaria de ver a beleza de nossa gente retratada de outros ângulos. Queria ver não só a beleza das cores tropicais na tela, mas também o brasileiro honesto e trabalhador, que leva a sério a luta pelo pão de cada dia e tem orgulho disso; não só o brasileiro “bandido, preto e pobre” (outro clichê), mas o brasileiro solidário que sabe se colocar próximo dos outros na hora da necessidade; o Brasil não só do samba, mas da pluralidade musical e cultural, tão ricas que talvez precisássemos de uma centena de filmes para explorar; o Brasil não só da bunda e da festa, mas também o Brasil que têm um “cérebro entre as orelhas”; enfim, um Brasil que muita gente ainda não conhece pelo mundo afora.

Quero terminar este texto dizendo que não estou fazendo campanha contra o filme, ao contrário, acho que devemos todos prestigiá-lo, pois, afinal, foi dirigido por um brasileiro e realmente oferece uma diversão leve e para toda a família. Porém, penso que devemos ter um olhar atento a tudo que vemos e ouvimos, mesmo que seja um inocente filme de animação como este. Pelo menos, para mim, este filme deu o que pensar...
Até a próxima!

(Você não precisa concordar comigo. Assista ao filme e tire suas próprias conclusões)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

''O catolicismo deve reencontrar o caminho da encarnação''



"Cabe a todos os batizados inventar para o mundo de hoje o que é a encarnação, a presença real de Jesus Cristo, de modo que os nossos contemporâneos possam encontrá-lo. Não são os discursos magisteriais que podem responder a esse desafio, porque esses discursos serão sempre percebidos como 'exteriores'".

A opinião é do Groupe Paroles, sociedade de personalidades e intelectuais católicos franceses como Guy AurencheJean-François BouthorsJean Delumeau,Laurent GrzybowskiMonique HébrardElena LasidaPaul MalartreJean-Pierre RosaGérard Testar. O texto foi publicado no jornal La Croix, 26-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

As estatísticas são obstinadas. As que medem a presença cristã na sociedade francesa repetem a mesma coisa: aquilo que os cristãos celebram todos os domingos não interessam à imensa maioria dos nossos contemporâneos.

Certamente, existem outras formas de engajamento e outras formas de viver a fé, mas isso não descarta o fato de que aquilo que celebramos como "o mistério da salvação" – que não é somente uma salvação pessoal, mas, cremos, a da humanidade! – não parece ter, a seu ver, nenhuma incidência nas realidades com as quais eles se confrontam.

Em uma época em que as solicitações são múltiplas, das urgências materiais à vastíssima oferta de diversões, aquilo que celebramos como vital é massivamente excluído das prioridades da maior parte dos franceses. Porém, os nossos contemporâneos estão diante das mesmas questões existenciais que nós.

Eles vivem as mesmas experiências, conhecem os mesmos dramas e as mesmas alegrias, são habitados por esperanças e dúvidas semelhantes, diante do estado do mundo, da sociedade, das relações sociais e familiares etc. E, pelo fato de crermos em "Deus, criador do céu e da terra", devemos reconhecer que eles também "nasceram do ato criador de Deus" assim como nós. Mas aquilo que nós demonstramos da fé não lhes parece ser manifestamente determinante para enfrentar realmente aquilo que vivem.

Uma parte do catolicismo, notavelmente na França, parece crer que é suficiente reencontrar o caminho da "religiosidade", retomando uma ritualidade antiga – mais frequentemente herdada do século XIX do que da tradição mais distante. Esse retorno à "religião" reencontra um certo sucesso, porque satisfaz uma "necessidade de crer" muito difundida. Mas como esse retorno para trás pode permitir enfrentar os desafios contemporâneos, o da mundialização e das fortíssimas tensões que nascem do acesso à "maioridade econômica" de um mundo excluído há muito tempo da prosperidade e do crescimento (a China, a Índia, o Brasil e amanhã a África), o da aceleração prodigiosa das capacidades da tecnociência e do seu poder sobre o ser vivo, o do início e do fim da vida, o das desigualdades, o da coexistência das culturas etc.?

Enquanto não encontrarmos a forma de dizer como a postura cristã não regula, mas habita essas questões, não permitiremos que os nossos contemporâneos entendam qual é a "salvação" que afirmamos viver.

Se o cristianismo deixa indiferentes tantos de nossos contemporâneos, isso significa que ele parece ter lhes esquecido da encarnação. É surpreendente ver que a maior credibilidade se encontra hoje do lado daqueles que atuam concretamente a serviço dos mais "pobres"... Mas, à parte da caridade, não faltam os campos em que é importante demonstrar que ser cristão significa dar carne à Palavra neste mundo e manifestar o seu poder interpretativo, a sua força de interrogação com relação aos desafios dos tempos. Isso significa ocupar-se mais do que está em jogo na contemporaneidade, à luz da inteligência dessa Palavra.

Isso não significa que nós temos respostas prontas, mas que estamos dispostos a fazer a experiência da mais profunda solidariedade humana nesses desafios, a de quem escuta e leva as aspirações dos homens e assume as suas imperfeições, os seus balbucios, os seus erros diante das tensões, para fazer com que as respostas dadas não sejam de violência, despersonalizadas, contrárias à dignidade humana.

Essa solidariedade, da qual Jesus Cristo é sinal vivo, diz que a salvação não se encontra em buscar uma perfeição outra do que a que consiste em assumir, ao mesmo tempo, a imperfeição do real e todas as nossas respectivas imperfeições.

Nesse sentido, o desafio de se erguer não está nas mãos só dos bispos e dos padres, mas de todos os batizados aos quais compete inventar para o mundo de hoje o que é a encarnação, a presença real de Jesus Cristo, de modo que os nossos contemporâneos possam encontrá-lo. Não são os discursos magisteriais que podem responder a esse desafio, porque esses discursos serão sempre percebidos como "exteriores".

Ao contrário, o que cabe ao Magistério é inventar as novas modalidades da sua responsabilidade, para acompanhar e iluminar os batizados, a fim de que não confundam "a Palavra" com a sua palavra, sempre frágil e imperfeita. Tudo isso pressupõe uma compreensão das situações humanas mais aberta, mais livre, menos assustada...


sexta-feira, 8 de abril de 2011

UMA PALAVRA SOLIDÁRIA PELA VIDA (Tragédia no Rio de Janeiro)


                                                                           
Acompanhei, ontem, as notícias sobre a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. E a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: “Meu Deus! O que é isto?”
Hoje vi um vídeo amador feito por alguém na hora do tiroteio e vi as crianças e adolescentes saindo correndo do colégio (alguns feridos), gritando e chorando...

Diante destas cenas me senti obrigado a postar pelo menos um ato se solidariedade diante da dor de todos os envolvidos (família das vítimas e família do atirador), pois numa situação desta todos saem perdendo.
Vi muitas pessoas, ontem, tentando analisar a situação e procurando respostas: “por que ele fez isso? O que o motivou a esta atitude?” Realmente é a pergunta mais humana e natural de ser feita.

Lembro-me, agora, de um episódio parecido que ocorreu nos Estados Unidos, quando um estudante entrou armado no colégio e começou a disparar contra professores e alunos e, no fim, cometeu suicídio. Lembro-me da mesma comoção e indignação.  Lembro-me também de diversos analistas tentando explicar o que teria acontecido. Entre tantos comentários, alguém escreveu uma coisa muito interessante sobre aquele episódio que guardei comigo e que me voltou agora, diante desta tragédia. Ele escreveu que essas pessoas não são ET’s, mas seres humanos produzidos dentro de nossa sociedade. São pessoas que perderam o rumo (seja por problemas realmente de enfermidade psíquica, seja por completa falta de sentido para suas vidas). Lembram daquele namorado que fez a ex-namorada de refém no apartamento e que no final a matou por não aceitar que ela não o queria mais?

São pessoas, simplesmente. Rezo e trabalho para que nossa sociedade não produza mais pessoas assim, mas gere seres humanos realmente humanos, com ternura e respeito diante da vida, com esperança e alegria de viver, com solidariedade e paz em suas ações. Entretanto, enquanto existir esse sistema que gera solidão, ilusão e apenas desejo pelo poder e pelo prazer, penso que ainda iremos encontrar muitas pessoas solitárias e perdidas que poderão enveredar pelo mesmo caminho insano deste rapaz.

O que mais me entristece nesta situação toda é saber que agora a mídia vai fazer disso um espetáculo, mas, daqui a uma ou duas semanas, isso será notícia velha, e só vão se lembrar de tudo isso os que diretamente estiveram envolvidos neste triste episódio, que precisarão carregar a dor da indignação, da saudade, do sentimento de injustiça, da falta de sentido para tudo isso, assim como tantos outros episódios trágicos que assistimos nestes últimos meses e que ninguém mais fala.

Espero que todos juntos procuremos descobrir caminhos que nos permitam construir uma vida mais humana para todos. Que não se fique só na indignação, mas se invista energias para criar condições em que pessoas não se tornem esses algozes de sofrimento para tantos e tantos.

Não sei se alguém dos envolvidos vai chegar a ler este texto, e sei que este texto não é nada diante da dor que estão sentindo. Apenas quero que saibam que mesmo de modo limitado desejo ser solidário com sua dor, sua tristeza. Quero que saibam que existem pessoas que mesmo distantes compartilham de seu sofrimento e desejam ajudar (mesmo sabendo que é uma situação que nos deixa com um sentimento de impotência).

Escuta, Senhor, nossa oração:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. 
Onde houver ódio, que eu leve o amor; 
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; 
Onde houver discórdia, que eu leve a união; 
Onde houver dúvida, que eu leve a ; 
Onde houver erro, que eu leve a verdade; 
Onde houver desespero, que eu leve a esperança; 
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; 
Onde houver trevas, que eu leve a luz. 
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais 
Consolar, que ser consolado; 
compreender, que ser compreendido; 
amar, que ser amado. 
Pois, é dando que se recebe, 
é 
perdoando que se é perdoado,
 
e é morrendo que se vive para a vida eterna.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

As religiões irão perder a mulher pelo patriarcado


Interessante esta discussão. Li este artigo e pensei que outras pessoas poderiam encontrar aqui material para boa reflexão (concordando ou não com o que está escrito).
Vale a pena ler e ver que existem pessoas nas mais diversas realidades e religiões buscando respostas para os caminhos da fé nas religiões dentro de nosso atual contexto. Caminhos que gerem vida e liberdade conforme o projeto de Deus.

Eis o texto da reportagem com os seu devidos créditos:

"Se Deus é homem, então o homem é Deus, e a mulher lhe deve submissão e obediência". Essa ideia da filósofa norte-americana Mary Daly serviu à teóloga Margarita Pintospara lamentar a imagem patriarcal de Deus e suas consequências para as mulheres em praticamente todas as religiões. Esse foi o tema, no último sábado, de uma jornada de debates no Centro Cultural Nicolás Salmerón, intitulada A mulher nas religiões. 

A reportagem é de
 Juan G. Bedoya, publicada no jornal El País, 03-04-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O evento foi organizado pela
 Associação para o Diálogo Inter-Religioso da Comunidade de Madri - ADIM, presidida por Pintos. "As religiões nunca se deram bem com as mulheres, que são as grandes esquecidas e perdedoras", foi uma das conclusões.

Santo Agostinho
 afirmou que a inferioridade da mulher pertence à ordem natural.Tomás de Aquino a define como um "homem imperfeito". Lutero fala das mulheres como inferiores de mente e de corpo por terem caído na tentação. E o atual bispo deGranada argumentou que "o homem está feito para o altar, e as mulheres, para parir". 

Apesar de tudo isso, "as mulheres são as mais fiéis seguidoras das religiões, as melhores transmissoras das crenças e as que muitas vezes reproduzem o mesmo patriarcado que as submete", concluiu a teóloga Pintos.

Essas citações, na boca de algumas oradoras, projetaram uma situação, ainda inamovível, na qual só os homens podem ser sacerdotes na Igreja Católica, imãs no islã e rabinos no judaísmo ortodoxo. Mas nem os textos sagrados nem algumas tradições justificam essa marginalização, como demonstraram neste sábado
 Cristina Segura Graiño, catedrática de História Medieval da Universidade Complutense, e as representantes das confissões bahái (María Jesús Rodríguez de la Fuente), budismo soka gakkai (Inés Vázquez) e do Brahma Kumaris (Marta Matarín), entre outras conferencistas.

O teólogo
 Juan José Tamayo, que abriu a jornada, desenhou um panorama desolador sobre a relação mulher-religião, mas se mostrou otimista porque, disse, "surgiu uma nova forma de pensar e de reformular as crenças e as práticas religiosas". Ele se referia àteologia feminista. 

Segundo o diretor da cátedra de Religiões da
 Universidade Carlos III, na teologia feminista as religiões poderiam encontrar uma saída a uma crise que não cessa.

"No século XIX, as religiões perderam a classe operária porque se colocaram do lado dos patrões e condenaram as revoluções que lutavam por uma sociedade mais justa. No século XX, perderam os jovens, os intelectuais por posições filosóficas e culturais integristas e antimodernas, e, se continuarem pela via patriarcal, neste século XXI, perderão as mulheres", sentenciou.



domingo, 3 de abril de 2011

QUEM SOU EU?



Recebi outro dia este bem humorado texto e resolvi compartilhá-lo.. Espero que vocês gostem também.

QUEM SOU EU? 

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... 
Vejam só que dilema!!! 
Na ficha da loja sou 
CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO,na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. 
Para a Receita Federal 
CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA . Se revendo algo, sou  MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA , em viagens TURISTA , na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. 
Se sou corintiano,
 SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros...EXTINTO , para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas sere i...DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO... 
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! E pensar que um dia já fui mais EU. 

Autor: Luiz Fernando Veríssimo.


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